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sábado, 12 de novembro de 2011

Relato de uma expriência na aula de ciências.



Hoje alunos do sexto ano vieram no meio do dia pedindo-me que lhes ensinasse a cantar uma música que constava numa página do livro didático de ciências, que a professora Márcia, estava trabalhando. A música, "Terra planeta água" (Guilherme Arantes), foi utilizada para aprofundar os estudos e como desafio os alunos foram divididos em grupos e cada um dos grupos deveria convencer alguém da escola a cantar a música para eles, achei muito interessante...
Depois de ouvir um e outro cantando a música, os alunos foram desfiados a criar uma nova forma de cantar a música. Foi uma experiência extraordinária, foi tudo muito rápido e logo os alunos estavam apresentando a música em forma rap, em forma de correnteza cantando apressado e lento, outro grupo apresentou a música destacando o final das palavras com a mesma sílaba.
Fui convidada para ouvir os grupos, foi emocionante, mas mais emocionante foi ouvir a professora dizer que muitos alunos com dificuldade na leitura se esforçaram para ler para que pudessem apresentar a música, alunos bem tímidos se apresentaram e tenho certeza que esta experiência foi marcante, não só pelo conteúdo em si, mas o trabalho de forma interdisciplinar, que oportunizou que os alunos manifestassem seus dons, sua criatividade, demonstrando conhecer os diferentes ritmos de músicas e sons.
Após ouvir os grupos, pediram-me que escolhesse o melhor deles, então aproveitei para lançar um novo desafio, disse que todos foram muito bons,que demonstraram uma grande capacidade e que desta vez eu não escolheria apenas um grupo, porém deixaria um desafio, que criassem uma música com um próximo conteúdo que aprendessem, e eles toparam o desafio e a professora também. Acredito que farão um bom trabalho!
Deixo a experiência e a letra da música, depois volto para contar como foi o resultado do novo desafio.


Planeta Água

Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)

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